BETs, endividamento e infância: por que o Brasil precisa falar de educação financeira já
<meta charset="UTF-8">O Brasil enfrenta uma crise silenciosa de analfabetismo financeiro. De acordo com a pesquisa da S&P Global Financial Literacy Survey, apenas cerca de 35% dos adultos brasileiros acertaram pelo menos três de quatro perguntas sobre conceitos financeiros básicos, como inflação, juros compostos e diversificação de risco.
Entre os jovens, o cenário também é preocupante. Segundo o relatório PISA 2022 da OCDE, 45% dos adolescentes de 15 anos no Brasil apresentam desempenho abaixo do nível mínimo esperado em letramento financeiro.
Esses dados revelam uma tendência perigosa: a falta de educação financeira não apenas compromete o presente dos adultos, mas afeta diretamente crianças e adolescentes, que crescem expostos a riscos como consumo precoce, endividamento familiar e novas ameaças digitais, entre elas, as apostas esportivas online (BETs).
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Uma geração exposta a riscos financeiros desde cedo
Com a massiva presença digital das crianças, temas como dinheiro, consumo e apostas estão cada vez mais próximos da infância. As chamadas BETs já são uma realidade no Brasil: influenciadores promovem sites de apostas com linguagem gamificada, promessas de “dinheiro fácil” e um apelo que atravessa faixas etárias.
A situação é intensa. Dados do Banco Central indicam que, em 2024, os brasileiros destinaram entre R$18 bilhões e R$21 bilhões por mês a apostas online, e nos primeiros <meta charset="UTF-8">três meses de 2025 esse valor chegou a R$30 bilhões mensais. Embora a regulamentação esteja em debate, a ausência de controle efetivo e de filtros etários rigorosos faz com que crianças e adolescentes sejam frequentemente expostos a esse tipo de conteúdo, muitas vezes durante partidas de futebol, vídeos no YouTube e até jogos mobile.<meta charset="UTF-8">
Essas plataformas se valem de mecânicas de recompensa semelhantes às de jogos digitais, mas com riscos reais: perdas financeiras, dependência comportamental e distorção da percepção sobre trabalho, esforço e recompensa.
Especialistas em saúde mental e educação já alertam: o contato precoce com as apostas pode comprometer não só o futuro financeiro das crianças, mas também sua saúde emocional e seus valores éticos. A urgência em falar sobre esse tema é clara, e começa com formação e informação.
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Segundo a Pesquisa TIC Kids Online Brasil 2023, 93% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos acessam a internet com regularidade. E muitas já foram impactadas por conteúdos ligados a apostas ou “fique rico rápido”, sem ter o preparo emocional e cognitivo para diferenciar educação financeira de especulação.
Esses riscos comprometem não apenas o futuro financeiro das crianças, mas também a estabilidade emocional e a segurança digital das famílias.
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Onde falhamos: a ausência histórica da educação financeira
Apesar da Lei nº 13.796/2019, que incluiu a educação financeira na BNCC de forma transversal, o tema ainda é pouco explorado nas escolas. Falta formação para os professores, recursos práticos e propostas que façam sentido para as realidades dos estudantes.
O resultado disso é mais uma geração que cresce sem noção de planejamento, valor do dinheiro, consumo consciente ou riscos financeiros. Em um contexto de pobreza, desigualdade e influências digitais intensas, essa lacuna se torna ainda mais grave.
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O papel da sociedade na formação financeira das crianças
A responsabilidade de promover educação financeira não é apenas da escola. Famílias, empresas, governos e a sociedade na totalidade têm papel essencial em criar uma cultura de formação para a vida financeira.
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Famílias podem conversar com os filhos sobre consumo, mesada, escolhas financeiras e economia no dia a dia.
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Escolas podem utilizar ferramentas modernas, gamificadas e alinhadas à BNCC para trabalhar o tema de forma significativa.
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Empresas de tecnologia e comunicação devem assumir responsabilidade sobre os conteúdos direcionados ao público infantojuvenil.
O poder público precisa ampliar formação, garantir recursos e fiscalizar abusos.
<meta charset="UTF-8">Sem a atuação coordenada entre esses agentes, a infância segue vulnerável a armadilhas de consumo e desinformação financeira.
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Educação Financeira by Matific: uma proposta para formar estudantes conscientes
Diante desse cenário, a Matific apresenta sua nova solução de Educação Financeira, com o objetivo de desenvolver competências essenciais para que crianças e adolescentes possam lidar com o dinheiro de forma responsável, crítica e conectada com o mundo real.
A solução oferece uma jornada gamificada e interativa de aprendizagem, com jogos pedagógicos, desafios lúdicos e conteúdos acessíveis, que apoiam a construção de habilidades como:
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Compreender juros, inflação, orçamento e consumo responsável;
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Tomar decisões conscientes sobre finanças pessoais e familiares;
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Refletir sobre o impacto social e ambiental das práticas financeiras;
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Planejar e poupar de forma estratégica;
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Distinguir desejos de necessidades e lidar com a influência da propaganda.
Com uma abordagem envolvente, a solução é acessível em diferentes dispositivos, adaptável à rotina escolar e pensada para transformar a relação dos estudantes com o dinheiro desde os primeiros anos da educação básica.
Conclusão
Em um país onde crianças estão sendo expostas a apostas online antes mesmo de aprenderem a fazer um orçamento, falar de educação financeira é uma urgência. Famílias, escolas e a sociedade não podem mais se omitir diante dessa realidade.
A Matific acredita que preparar os estudantes para lidar com o dinheiro é um ato de formação cidadã. Com informação, tecnologia e intencionalidade pedagógica, é possível transformar a relação das novas gerações com as finanças e construir um futuro mais consciente.
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